Estudo epidemiológico das infecções fúngicas superficiais em Itajaí, Santa Catarina

Epidemiological study of surface fungal infections in Itajaí, Santa Catarina

 

 

Aline Didoni Fajardo1

Renan Ribeiro da Silva1

Ana Paula Michels Costa1

André Luiz Rossetto2

Rosana Cé Bella Cruz3

 

 

1Graduada(o) em Medicina. Universidade do Vale do Itajaí– Itajaí-SC, Brasil.

2Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, Professor de Dermatologia do Curso de Medicina,

 Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí-SC, Brasil.

3Mestra. Farmacêutica-Bioquímica, Professora de Micologia do Curso de Medicina, Universidade do Vale do Itajai – Itajaí-SC, Brasil.

Instituição: Universidade do Vale do Itajaí – Itajaí-SC, Brasil.

Suporte Financeiro: Bolsa de Iniciação Científica do Artigo 170 do estado de Santa Catarina.

Artigo recebido em 29/05/2017

Artigo aprovado em 18/10/2017

DOI: 10.21877/2448-3877.201700584

 

 

Resumo

Objetivo: Foram investigados e caracterizados os aspectos clínicos e epidemiológicos das micoses superficiais, a fim de determinar o perfil epidemiológico das infecções fúngicas superficiais por meio dos exames micológicos nos pacientes atendidos no município de Itajaí, Santa Catarina (SC). Métodos: Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo dos exames micológicos realizados em um Laboratório Escola de Análises Clínicas e registrados nos prontuários dos pacientes atendidos no período de janeiro de 2014 a junho de 2016. Resultados: A maioria dos pacientes foi do sexo feminino, geralmente entre 61 a 70 anos, e a região afetada, a ungueal. O fungo mais identificado foi Candida spp, sendo alguns raros como Aspergillus spp., Acremonium spp. e Hortaea werneckii. Conclusão: O sexo feminino foi o mais acometido e a região ungueal o sítio anatômico mais frequentemente afetado. Os estudos epidemiológicos das micoses superficiais com identificação dos agentes etiológicos auxiliam para o conhecimento da prevalência regional, corroborando em melhor manejo clínico com diminuições da terapêutica baseada apenas na suspeição clínica, insucesso terapêutico e resistência medicamentosa.

Palavras-chave

Micoses; Dermatomicoses; Candida; Infecções oportunistas; Epidemiologia

 

 

INTRODUÇÃO

Nos mais variados habitats podem estar presentes fungos que são dispersos por fatores como vento, água, alimentos, animais e humanos.(1) Nos seres humanos, os fungos podem ser transitórios da microbiota, patógenos verdadeiros e oportunistas.(2,3)

A maioria dos agentes fúngicos é de origem ambiental e infectam os seres humanos e animais por inalação, ingestão ou inoculação direta.(3) Atualmente são considerados um problema de saúde pública devido à alta prevalência e aumento da incidência nas últimas décadas.(3,4)

As micoses superficiais são infecções localizadas nas camadas superficiais da pele e seus anexos, sendo frequentemente causadas pelos fungos dermatófitos e leveduri­formes como Candida spp. e Malassezia spp.(5-7) Estas enfermidades geralmente não são diagnosticadas adequadamente e com terapêuticas baseadas apenas nas evidências clínicas.

O diagnóstico adequado deve ser baseado na identificação dos fungos por meio do exame micológico direto, cultura em meios seletivos, microcultivo em lâminas ou metabólitos por testes químicos.(3) A biologia molecular pela ampliação do DNA por reação da cadeia de polimerase (PCR) revela diagnósticos mais precisos dos agentes etiológicos.(3)

Os estudos em São Paulo, Goiânia, Porto Alegre e Santa Catarina demostraram variações dos agentes etioló­gicos conforme a região analisada e evidenciaram importância epidemiológica na conduta terapêutica.(8-12)

O objetivo do presente estudo foi determinar o perfil epidemiológico das infecções fúngicas superficiais com a identificação dos agentes etiológicos através dos exames micológicos nos pacientes atendidos no município de Itajaí, Santa Catarina (SC), Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal e retrospectivo dos exames micológicos realizados em um Laboratório Escola de Análises Clínicas e registrados nos prontuários dos pacientes atendidos no período de janeiro de 2014 a junho de 2016.

As amostras das lesões dos pacientes com suspeitas de micoses superficiais foram coletadas por Farmacêutico-Bioquímico e submetidas aos exames micológicos diretos (EMD) e culturas. O material coletado para o EMD foi clarificado com hidróxido de potássio (KOH) a 20% e, após aproximadamente 30 minutos, foi microscopicamente estudado. Nas culturas das amostras foi utilizado o meio de Ágar Sabouraud Dextrose (ASD) e incubadas à temperatura ambiente (25ºC) durante quatro semanas. A identificação do agente etiológico foi baseada no estudo do aspecto da colônia macroscópica e microscópica, com uso de lactofenol azul algodão.

As variáveis analisadas foram gênero, idade e regiões anatômicas das lesões dos pacientes. Os dados obtidos após as análises das amostras foram tabulados e apresentados através de frequência absoluta e relativa sendo analisados através da estatística descritiva simples.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética conforme nº 51205415.3.0000.0120.

RESULTADOS

Foram revisados 702 prontuários dos pacientes encaminhados ao Laboratório Escola de Análises Clínicas (LEAC), sendo 676 provenientes do ambulatório de dermatologia da instituição de ensino e 26 das unidades básicas de saúde de Itajaí no período de janeiro de 2014 a junho de 2016. Foram encontrados 131 prontuários (18,6%) com suspeitas clínicas de micoses superficiais, sendo que 54 pacientes (41,2%) realizaram coletas das amostras para os exames micológicos. Em todas as amostras coletadas, os exames micológicos (EMD e culturas) foram positivos, exceto em duas amostras (3,7%) com resultados negativos (EMD e culturas).

Quanto ao gênero, dos 131 pacientes com suspeita clínica de micoses superficiais e nos 52 pacientes com exames micológicos positivos, foi, respectivamente, maioria no feminino (54,9% e 53,8%) em relação ao masculino (45,1% e 46,2%).

Nos 52 pacientes com exames micológicos positivos, a idade variou dos 2 aos 78 anos, com mediana de 45 anos, sendo a faixa etária dos 61 a 70 anos a mais afetada e representando 19,0% da população (Figura 1).

018                                       Figura 1. Distribuição da faixa etária dos 52 pacientes com exames micológicos positivos.

 

 

As regiões anatômicas com infecções fúngicas superficiais foram o couro cabeludo, face e pescoço, corpo, inguino-crural, palmar, plantar e ungueal. As unhas das mãos e pés foram inclusas como região ungueal (32,7%) e sendo a mais afetada (Figura 2).

019                                          Figura 2. Frequência das micoses superficiais conforme as regiões anatômicas afetadas.

O fungo mais identificado foi Candida spp. (40,4%) Entre os dermatófitos, representando também o total de 40,4% dos agentes etiológicos, a maioria foi (90,5%) por Trichophyton mentragraphytes seguido igualmente (4,7%) pelos Epidermophyton floccosum e Microsporum canis. Em cinco casos (9,6%) foram isolados Malassezia spp. e Trichosporon beigelli (3,8%), e um caso (1,9%) de cada por Hortaea werneckii, Aspergillus spp. e Acremonium spp.  (Tabela 1).

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Quanto aos agentes etiológicos isolados correla­cionados às regiões anatômicas afetadas, Candida spp. geralmente foi a ungueal (42,8%). O T. mentragraphytes afetou igualmente (26,3%) as regiões ungueal e do corpo; enquanto que E. floccosum e M. canis comprometeram respectivamente o corpo e o couro cabeludo. Todos os cinco casos de Malassezia spp. afetaram o corpo. Em dois casos por Trichosporon beigelli, as regiões comprometidas foram a ungueal e a inguinocrural. Em cada um dos casos por Hortaea werneckii, o fungo foi isolado da região palmar e os Aspergillus spp. e Acremonium spp. ambos na região ungueal (Tabela 02).

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DISCUSSÃO

Nos 131 prontuários dos pacientes revisados com suspeitas clínicas de infecções fúngicas superficiais foram realizados exames micológicos (direto e cultura) na minoria (41,2%) das amostras. Na maioria (58,8%) dos pacientes foi prescrita a terapêutica sem exames micológicos prévios e demonstrou as dificuldades em se determinar a incidência na maioria das amostras, sendo que as estimativas demostram que aproximadamente 25% da população geral apresentem micoses superficiais.

As dificuldades em se determinar a incidência das micoses possivelmente ocorrem por não precisarem de notificação obrigatória, sintomatologia considerada simples e baixa procura por assistência médica. Estes fatores podem ocasionar os tratamentos inadequados e autome­dicados tornando-os ineficazes e onerosos. O diagnóstico micológico é de fundamental importância, pois permite confirmar a etiologia das infecções fúngicas, estabelecer a terapêutica correta, correlacionar os resultados obtidos com a situação socioeconômica da população afetada e aplicar medidas profiláticas baseadas na espécie identificada.

Entre as causas das micoses superficiais no presente estudo, os dermatófitos foram responsáveis por 40,4% dos casos, sendo a enfermidade fúngica comum entre as infecções dermatológicas. O gênero Tricho­phytonse destaca-se como o mais frequentemente encontrado nas dermato­fitoses, representado majoritariamente pelas espécies T. rubrume e T. Mentagraphyte.(12,13) No presente trabalho, a espécie mais isolada deste gênero foi o T. mentagraphytes (90,48%), corroborando com os dados encontrados por Shunemann M et al. e Schoeler AP et al.(13,14) na região sul do Brasil. Porém, em apenas um caso de tinha do corpo foi isolado E. foccosun. Estas espécies são antropofílicas e parasitam preferencialmente os seres humanos de maneira crônica e lenta, sem induzir grandes alterações imuno­lógicas, sugerindo que estejam mais adaptadas à espécie humana.

Em diversas regiões do mundo, o T. rubrum foi o agente etiológico mais relacionado às afecções no homem, principalmente nas tineas ungueais e pedis.(12) Entretanto, este dermatófito foi encontrado em apenas um caso e causando tinha do couro cabeludo sem sinais inflamatórios. Trata-se de um fungo zoofílico podendo causar lesões inflamatórias e exuberantes. Fatores como condições climáticas, práticas sociais, deslocamentos cada vez mais frequentes e hábitos de higiene certamente contribuem para as variações epidemiológicas dos dermatófitos.

Um dos componentes da microbiota normal nos humanos é a Candida, que pode se proliferar facilmente nos indivíduos com deficiência imunológica ou traumas cutâneos, possibilitando portas de entrada para infecções fúngicas oportunistas. O patógeno oportunista mais reportado nos estudos tem sido a Candida e podendo causar infecções fúngicas superficiais, como relatado neste trabalho, bem como infecções mais graves, como a candi­díase invasi­va.(12,13) As espécies de Candida spp. são os principais agentes etiológicos isolados em onicomicoses, corroborando com os nossos achados conforme a região anatômica afetada, observados nos estudos realizados no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Asunción.(15)

Malassezia spp. é uma levedura lipofílica frequentemente encontrada nas regiões tropicais e subtropicais e causando a pitiríase versicolor, uma das principais micoses superficiais. Este fungo pode afetar entre 40% a 50% dos indivíduos de determinadas regiões geográficas e grupos étnicos.(16) Mesmo com a população do presente trabalho proveniente de uma região litorânea, a incidência foi baixa e possivelmente pelo diagnóstico fácil e tratamento baseado somente nos achados clínicos das lesões.

Os fungos filamentosos não dermatófitos, geralmente com habitat geofílico, são prevalentes nas áreas de clima tropical e subtropical. Causam frequentemente infecções nos pacientes imunodeprimidos, podendo afetar pacientes imunocompetentes, e, principalmente, nos que manuseiam solos e plantas.(15) Foram isolados neste estudo apenas dois casos de Trichosporum beigelli, um caso de Aspergillus spp. e um caso de Hortaea werneckii. Apesar de muito frequente em áreas litorâneas, o Aspergillus spp. apresentou baixa incidência na população estudada.

O Hortaea werneckii é um fungo demácio e saprófita isolado nas plantas, madeiras, amostras de águas marinhas, moluscos, solos com concentração salina elevada e, inclusive, nas areias secas e úmidas das praias oceânicas de Itajaí em 2006.(17) Este fungo causa uma derma­tomicose rara e cosmopolita, mais frequente nas áreas litorâneas de clima tropical e subtropical, denominada de tinea nigra.(17-19) Desde 1995, a enfermidade tem sido relatada por Rossetto & Bella Cruz no litoral de SC, com frequência, inclusive com formas análogas da natureza como a formação rochosa “Bico do Papagaio” e do man­guezal “Couer de Voh” e curiosas como em “coração”, padrão salpicada em “sal e pimenta”, cura espontânea com a identificação do H. werneckii.(18,19) No caso relatado de tinha negra, a mácula hipercrômica foi única e localizada na região palmar, considerada manifestação clínica típica sendo poucos os relatos com envolvimento bilateral palmar e plantar.

A região ungueal, sendo inclusos mãos e pés, representou 32,7% dos sítios anatômicos acometidos. A região plantar também apresentou alto índice de lesões fúngicas (19,3%). Esta porcentagem pode estar relacionada ao uso de sapatos fechados, associado ao suor e secagem inadequada dos pés, o que pode ocasionar um ambiente propício para o crescimento fúngico. Os indivíduos mais acometidos foram os compreendidos na sétima década de vida, devido a fatores que contribuem para o surgimento destas infecções, como o alto índice de lesão tecidual e a diminuição do crescimento ungueal em relação a população mais jovem.(4)

O sexo feminino foi o mais afetado entre as amostras fúngicas positivas (53,8%), resultado também observado nas cidades de Porto Alegre, São José do Rio Preto e Natal.(8,13) Este achado se deve possivelmente pelo fato de as mulheres realizarem atividades profissionais com maior contato com produtos químicos ou de limpeza, exposição à água ou umidade e procura do tratamento médico das micoses devido aos maiores cuidados com a estética. As unhas foram os sítios mais acometidos, assim como o sexo feminino, confirmando a tendência mostrada por outros autores, fato este podendo estar relacionado aos materiais de manicure e pedicure não esterilizados corretamente e constituir importante fômites de infecção.(13)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que as dermatofitoses e as leveduras são as micoses superficiais mais incidentes no meio estudado, e os gêneros Candida spp. e Trychophyton menta­graphytes foram os agentes etiológicos mais prevalentes. O sexo feminino é o mais acometido, sendo a região ungueal a região anatômica mais frequentemente afetada.

Os estudos sobre micoses superficiais são importantes para o conhecimento da epidemiologia local, podendo assim identificar os agente etiológicos mais incidentes em uma determinada região e fornecer um tratamento e cuidado adequados para cada paciente. Desta maneira, reduz-se o risco que o tratamento clínico, apenas baseado na suspeita clínica, pode oferecer, tais como o risco do consumo farmacológico exacerbado, insucesso terapêutico, seleção e indução de resistência aos microrganismos.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos familiares e amigos, por serem nossa base e estarem ao nosso lado em todas as adversidades. Agradecemos ao farmacêutico bioquímico responsável pelo Laboratório Escola de Análises Clínicas, Fernando Cordeiro, pelo apoio e auxílio no desenvolvimento desta pesquisa. Este trabalho foi financiado pela bolsa de iniciação científica do artigo 170 do estado de Santa Catarina.

Abstract

Objectives: They were investigated and characterized the clinical and the epidemiological aspects of superficial mycoses in order to determine the epidemiological profile of superficial fungal infections through mycological exams in patients attended in the municipality of Itajaí, Santa Catarina (SC). Methods: A cross-sectional and retrospective study of the mycological exams performed at the Laboratory of Clinical Analysis was carried out and recorded in the medical records of the patients attended from January 2014 to June 2016. Results: The most of patients it was sex female, usually between 61 and 70 years, and with the affected nail region. The most identified was Candida spp, being some rare as: Aspergillus spp., Acremonium spp. e Hortaea werneckii. Conclusion: The female was the most affected and the nail site was the anatomical site most frequently affected. The epidemiological studies of superficial mycoses with identification of the etiological agents support for knowledge of regional prevalence corroborating in better clinical management with diminution of therapeutic based only on clinical suspicion, therapeutic failure and drug resistance.

Keywords

Mycoses; Dermatomycosis; Candida; Opportunistic infections; Epidemiology

 

REFERÊNCIAS

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Correspondência

Aline Didoni Fajardo

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