Susceptibilidade antimicrobiana de bactérias isoladas de colchões hospitalares

Antimicrobial susceptibility of bacteria on hospital mattresses

 

Suelen Mahl 1                                             

Eliandra Mirlei Rossi2

 

 

1Graduada em Biomedicina – Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC – São Miguel do Oeste-SC, Brasil.

2Doutora em Microbiologia Agrícola e do Ambiente – Professora. Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC – São Miguel do Oeste-SC, Brasil.

Instituição: Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC, Campus de São Miguel do Oeste-SC, Brasil.

Artigo recebido em 15/05/2017

Artigo aprovado em 26/09/2017

DOI: 10.21877/2448-3877.201700582

 

 

 

Resumo

Objetivo: Avaliar a contaminação microbiológica por S.aureus e P. aeruginosa de colchões hospitalares antes e depois da desinfecção, bem como verificar susceptibilidade aos antimicrobianos das cepas isoladas. Métodos: As coletas nos hospitais foram realizadas com swabs umedecidos em solução fisiológica, os quais foram friccionados sob 134 colchões. As amostras foram semeadas em Ágar Sangue, Sal manitol, Cetrimide e Padrão para Contagem. No antibiograma foi usado o método de disco-difusão de acordo com as normas do CLSI. Resultados: Os resultados demonstraram que não houve contaminação dos colchões por S. aureus e P. aeruginosa, porém, em 128 colchões foi encontrada a Staphylococcus coagulase negativa e em seis foram encontradas cepas de Enterobacter sp. O perfil de susceptibilidade demonstrou que 83,60% das cepas de Staphylococcus coagulase negativa foram resistentes à oxacilina e 93,44% resistentes para penicilina G, enquanto que, para Enterobacter sp., 100% das cepas foram resistentes para ampicilina e ao imipenem respectivamente. Conclusão: Esses resultados permitem concluir que os colchões de hospitais podem conter microrganismos resistentes a antimicrobianos que, consequentemente, podem constituir um problema hospitalar.

Palavras-chave

Leitos; Farmacorresistência bacteriana; Bactérias; Desinfecção

 

INTRODUÇÃO

As infecções hospitalares atualmente constituem um grave problema de saúde pública, pois o seu conhecimento, prevenção e controle ainda representam um desafio a ser enfrentado. Essas infecções são definidas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como as infecções adquiridas durante a hospitalização e que não estavam presentes, ou em períodos de incubação por ocasião das admissões de pacientes.(1) No Brasil, os dados revelam que entre 6,5% e 15% dos casos são infecções hos­pitalares, enquanto que, na Europa e Estados Unidos da América (EUA), essa taxa é de 10%.(2)

Vários microrganismos podem ser responsáveis por infecções hospitalares, dentre eles destacam-se Staphy­lococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa, que são frequentemente encontrados em unidades hospitalares e, atualmente, essas bactérias apresentam resistência intrínseca e adquirida aos antimicrobianos comumente usados.(3)

O ambiente hospitalar, incluindo as superfícies inanimadas que cercam o paciente, apresenta íntima relação com as infecções nosocomiais, podendo proporcionar focos de contato e de transmissão. Tais focos hospitalares são representados por reservatórios contidos nos pacientes colonizados, funcionários e pelo próprio ambiente.(1)

No ambiente hospitalar, encontramos os colchões, que são vistos como objetos inanimados, que permanecem próximos aos pacientes e apresentam maior contato com o corpo, podendo servir também de depósito para sujidades inorgânicas e/ou orgânicas e para microrganismos responsáveis por infecções, fator que determina a possível contaminação por bactérias provindas, principalmente, de pacientes, fortalecendo a convicção de esses colchões albergarem patógenos, incluindo os multirresistentes.(4)

Assim, a higiene do colchão é necessária, porém, quando não realizada, este pode servir como um reservatório secundário para microrganismos patogênicos, que são frequentemente encontrados em superfícies inanimadas de hospitais.

Desse modo, essa pesquisa teve o objetivo de verificar a contaminação microbiológica em colchões do ambiente hospitalar bem como verificar a susceptibilidade dos microrganismos isolados, no intuito de verificar se colchões hospitalares podem ser possíveis reservatórios, a fim de prevenir a disseminação destas bactérias no ambiente hospitalar, constituindo-se assim uma importante estratégia para o controle da resistência bacteriana e das infecções noso­comiais.

MATERIAL E MÉTODOS

O estudo foi realizado em dois hospitais da região do extremo oeste de Santa Catarina e no laboratório de Microbiologia da UNOESC campus de São Miguel do Oeste, entre outubro de 2013 e março de 2014.

As coletas foram realizadas com o uso de swabs umedecidos em solução fisiológica, no qual estes eram friccio­nados em uma área de 100 cm2 nos colchões dos hospitais estudados. Os colchões analisados eram cobertos com uma capa de tecido do tipo napa e a estrutura interna dos colchões era composta por blocos de espuma.

Foram analisados 134 colchões, sendo 84 amostras provenientes do hospital A e 50 do hospital B. As amostras foram provenientes de 17 colchões (15 no hospital A e 2 no hospital B) antes da higienização e 117 (69 no hospital A e 48 no hospital B) depois da higienização. A diferença no número de amostras foi devido à disponibilidade de coleta nos colchões de cada hospital.

Após as coletas, os swabs eram armazenados nos tubos contendo solução fisiológica e transportados sob refrigeração até laboratório de microbiologia da UNOESC campus de São Miguel do Oeste para posterior realização das análises microbiológicas.

No laboratório, os swabs com as amostras foram agitados por dois minutos em agitador do tipo vórtex. As amostras (100 mL) foram semeadas em Ágar Sal Manitol e o Ágar Sangue para isolamento de S. aureus e o Ágar Cetrimide para P. aeruginosa. Já para a contagem bacte­riana total, foi usada a técnica de pour-plate com Ágar Padrão para Contagem (Ágar PCA).

As placas foram incubadas em estufa bacteriológica a 36 ± 1ºC por 48 horas. As colônias características nos meios seletivos e diferenciais para S. aureus e P. aeru­ginosa foram contadas e, em seguida, foram submetidas a testes tintoriais (Coloração de Gram) e bioquímicos (Catalase, Oxidase, Coagulase, produção de H2S, Indol, Motilidade, Citrato, TSI, VM, VP, Urease, descarboxilação de Lisina e Redução de Nitrato) para confirmação dos microrganismos pesquisados.(5)

Após a identificação estes foram submetidos ao antibiograma conforme o método estabelecido pelo Clinical and Laboratory Standards Institute.(6) Os antibióticos usados foram: amicacina (30 mg); ampicilina (10 mg); azetre­onam (30 mg); cefotaxima (30 mg); ciprofloxacina (5 mg); gentamicina (10 mg); imipenem (10 mg); nitrofurantoína (300 mg); sulfazotrim (23.75 1.25 mg); tetraciclina (30 mg); norfloxacim (10 mg); oxacilina (1 mg); penicilina G (10 un) e rifampicina (5 mg).

Foram considerados multirresistentes os isolados com resistência a, pelo menos, três classes de antimicrobianos.

Procedimentos éticos

A autorização dessa investigação foi obtida por meio do projeto enviado à instituição selecionada para o estudo. Como esta investigação não envolveu seres humanos como indivíduos da pesquisa, dispensou-se a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

RESULTADOS

Os resultados demonstraram que os colchões não estavam contaminados por S. aureus e P. aeruginosa. Entretanto, foi encontrada a presença de 128 cepas de Staphy­lococcus coagulase negativa (SNC) (78 no hospital A e 50 no hospital B) e seis cepas de Enterobacter sp. (hospital A).

As contagens médias desses microrganismos revelaram que Enterobacter sp. estava presente em quantidades maiores quando comparadas com a presença de SNC (Tabela 1).

Dos 134 colchões analisados antes e depois da higienização, observou-se contaminação por bactérias heterotróficas após a desinfecção. Apesar de não eliminar completamente a contaminação, verificamos que, após a higienização, a quantidade de bactérias reduziu comparada com os resultados obtidos antes da higienização (Figura 1).

 

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                                          Figura 1. Contagem total de bactérias antes e depois da higienização dos colchões hospitalares. 

 

Perfil de susceptibilidade dos microrganismos isolados dos colchões

Das 61 cepas de SCN, 51 (83,60%) eram resistentes a oxacilina, 57 (93,44%) a penicilina G, e 38 (62,29%) a antibióticos de primeira escolha nos hospitais estudados. (Tabela 2).

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Já o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos para as cepas de Enterobacter sp. foi realizado apenas para quatro cepas, tendo em vista que duas cepas perderam sua viabilidade durante a realização desse estudo. Das quatro cepas analisadas, 100% eram resistentes à ampicilina e ao imipinem (Tabela 3).

 

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Comparação entre os hospitais

Na Tabela 4 observamos que houve contaminação por bactérias em todos os colchões higienizados em ambos os hospitais estudados. No hospital A, dos 84 colchões analisados, 100% apresentaram cepas de SCN ou Entero­bacter sp. Já no hospital B, dos 50 colchões, todos apresentaram SCN. Dos dois hospitais analisados, no hospital B foi encontrado mais contaminação (média de 8,9 X 103 UFC/cm2).

Em relação ao perfil de susceptibilidade das cepas isoladas dos colchões observou-se resistência em ambos os hospitais, mas no hospital A as bactérias isoladas apresentaram resistência para classes de antibióticos (Tabela 4).

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Os produtos utilizados pelos hospitais pesquisados, o Incidin® (glucoprotamina) e o álcool 70%, são os mais utilizados em ambientes hospitalares para desinfecção dos colchões e objetos inanimados, pois apresentam alta eficácia na eliminação de microrganismos resistentes.

DISCUSSÃO

Os colchões hospitalares podem servir de abrigo para patógenos, sendo considerados como um importante reservatório de agentes patogênicos e um veículo de transmissão,(7) pois podem ser contaminados por escamas de pele e fluidos corporais, os quais podem servir de nutrientes para os microrganismos. Apesar de nosso trabalho não ter encontrado S. aureus e P. aeruginosa, outros trabalhos(8,9) demonstraram a presença desses patógenos nos colchões, observando que a maioria das cepas isoladas de colchões era S. aureus. Esses autores analisaram 50 colchões e encontraram a presença de 15,6% dos colchões contaminados por S. aureus, enquanto que P. aeruginosa foi isolada apenas de três colchões, pois sua presença em colchões não é comum, uma vez que prefere ambientes úmidos como torneiras.(10)

Embora não tenhamos encontrado S. aureus e P. aeruginosa nos colchões investigados, encontramos contaminação por Staphylococcus coagulase negativa (SCN) e Enterobacter sp. Esses microrganismos são considerados patógenos oportunistas e podem ser responsáveis pelo aumento no índice de infecções hospitalares.(11)

Outros estudos demonstraram resultados semelhantes aos nossos, pois observaram que colchões de macas de pronto socorro apresentaram contaminação microbio­lógica por S. aureus e S. coagulase negativa e S. saprophyticus em todas as macas.(12)

A presença de microrganismos em colchões hospitalares aumenta os riscos de desenvolvimento de infecções nosocomiais, pois no estudo de Van der Mee-Marquet et al. também observou-se que um grupo de 15 doentes infectados/colonizados (12 infectados e três colonizados) por Enterobacter cloacae foram responsáveis por surtos de infecção devido a uma falha na costura do colchão que serviu de reservatório para essa bactéria.(13)

Outro problema observado em nossa pesquisa e que tem sido uma preocupação na saúde pública é a resistência dos microrganismos aos antimicrobianos. Em nosso estudo, o perfil de susceptibilidade aos antimi­cro­bianos das cepas de SCN isoladas (n:61) demonstraram que as maiores porcentagens de resistência foram encontradas para os principais antibióticos usados no hospital, ou seja, 93,44% das cepas foram resistentes para penicilina G e 83,60% resistentes para oxacilina.

Essa resistência é comprovada por outros estudos, como o de Robinson e Enright (2003), no qual as espécies estafilococos, sejam coagulase positiva ou negativa, apresentaram elevada resistência a benzil penicilina (penicilina G).(14) Além da resistência para penicilina G, outros estudos(15,16) demonstraram que SCN resistentes a oxacilina são um grande problema de proporção global, pois a preva­lência desses microrganismos em 143 hospitais na Espanha demonstrou que 67% dos SCN isolados eram oxacilina resistentes e, destes, 56% foram identificados como S. epidermidis, considerada a espécie mais preva­lente.(15,16)

Já o perfil de susceptibilidade das cepas de Entero­bacter sp. isoladas (n:4) demonstrou a existência de cepas multirresistentes, o que pode ser considerado preocu­pante principalmente porque 100% das cepas foram resistentes para imipenem, um antibiótico de última escolha para controle de bactérias Gram negativas. Além disso, essa bactéria tem sido uma preocupação para a área da saúde tendo em vista sua capacidade clonal na resistência aos antibióticos de terceira geração, como as cefalosporinas.(13)

Essa resistência aos antimicrobianos tem sido observada em vários hospitais do país, podemos citar como exemplo a pesquisa realizada por Lago et al. em Passo Fundo-RS, na qual foram analisadas 4.888 culturas cole­tadas de superfícies inanimadas, mostrando que, dos isolados do gênero Enterobacter sp., 49,6% foram produtores de ESBL.(17)

Para eliminar ou reduzir a incidência de microrganismos resistentes nos colchões hospitalares é importante adotar práticas de higienização rigorosas. Em nosso trabalho, a diferença de incidência e quantidade de micro-organismos entre o hospital A e B pode ser devida às práticas utilizadas durante a lavagem e desinfecção dos colchões, bem como às condições desses. Apesar de ambos os hospitais (A e B) efetuarem uma desinfecção dos colchões, ainda houve crescimento de microrganismos, os quais podem gerar um risco de infecção.

Os resultados de nosso estudo são semelhantes a outros trabalhos que apontam as possíveis falhas na limpeza e higienização dos colchões, destacando principalmente a perda da impermeabilidade da capa, a não verificação constante da efetiva limpeza da superfície do colchão, a reutilização de panos úmidos para desinfecção, a não observação do tempo de exposição da superfície ao desinfetante, a falta de padronização do processo de higie­nização e a falta de qualificação dos profissionais que realizam a higienização dos colchões.(18-20)

Além disso, ressalta-se a importância da correta higienização dos colchões, onde Oliveira et al. frisaram o uso rotineiro de água e sabão ou detergente, seguido das fases de enxague, secagem e realização da desinfecção com o álcool a 70%, ou outro desinfetante definido pela comissão local de controle de infecção hospitalar.(21) Tais desinfetantes, como antissépticos, álcool a 70% e os compostos quaternários de amônio são muito utilizados em ambientes hospitalares por apresentarem excelente ação bactericida.(22)

Ainda, Torres destaca que a limpeza mecânica é muito importante, pois em seu estudo proporcionou redução de 80% dos microrganismos nas superfícies, e, com o uso de desinfetantes, houve eliminação de 99% desses microrganismos.(23) Em outro estudo realizado em Goiânia,(24) isolaram-se as bactérias S. aureus, S. epidermidis, P. aeru­ginosa, E. coli, Entero­bacter agglomerans e Arcanobac­terium pyogenes onde constatou-se que as contagens bacterianas reduziram-se a zero após a desinfecção in loco com álcool a 70% e quaternário de amônio a 3,5%.

Por isso, para obtenção de uma boa higienização deve-se considerar a correta execução de todo procedimento de limpeza e a carga microbiana inicial.(7) Portanto, é possível afirmar que um processo de limpeza e desinfecção bem eficiente das superfícies inanimadas hospitalares seja imprescindível para reduzir focos de transmissão cruzada e reservatórios de patógenos como medidas de controle e prevenção à ocorrência de infecções, tendo em vista que estudos como os de Patel et al. abordam o risco de objetos horizontais inanimados, como camas, capas e colchões, servirem de reservatórios secundários para bactérias e recomendam a limpeza, desinfecção, inspeção e testagem periódica (presença de manchas e vazamento da capa e sua substituição quando lacerada) desses materiais como estratégia para manter o ambiente hospitalar biologicamente seguro.(25)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados deste estudo permitem concluir que os colchões dos hospitais podem estar contaminados por microrganismos multirresistentes e que essas bactérias podem permanecer nesses locais mesmo após a higieni­zação, colocando em questionamento a eficácia e efetivi­dade dos procedimentos de higienização.

Por isso, sugere-se que o processo de higienização dos colchões hospitalares siga protocolos padronizados e que sejam feitas análises microbiológicas para verificar a eficiência desses métodos, bem como diminuir o risco de disseminação de patógenos resistentes e consequente­mente o desenvolvimento de infecções nosocomiais.

Abstract

Objective: Evaluate the microbiological contamination of S. aureus and P. aeruginosa of hospital mattresses before and after disinfection. The susceptibility of isolated strains was also verified. Methods: Hospital collections were made with swabs moistened with physiological solution, which were rubbed under 134 mattresses. Samples were seeded in Blood Agar, Mannitol Salt, Cetrimide and Plate Count Agar. In the antibiogram the disc-diffusion method was used according to CLSI standards. Results: The results showed that there was no contamination of the mattresses by S. aureus and P. aeruginosa, but in 128 mattresses Staphylococcus negative coagulase and six strains of Enterobacter sp. The susceptibility profile showed that 83.60% of strains of Staphylococcus negative coagulase were resistant to oxacillin and 93.44% resistant to penicillin G, whereas for Enterobacter sp. 100% of the strains were resistant to ampicillin and imipenem respectively. Conclusion: These results allow us to conclude that hospital mattresses may contain antimicrobial resistant microorganisms, which may be a hospital problem.

Keywords

Beds; Drug resistance; Bacteria; Disinfection

 

REFERÊNCIAS

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