Resistência bacteriana: potencial de plantas medicinais como alternativa para antimicrobianos

Bacterial resistance: potential of medicinal plants as an antimicrobial alternative

 

Líllian Oliveira Pereira da Silva1
Joseli Maria da Rocha Nogueira2

1Mestranda em Saúde Pública e Meio Ambiente – ENSP, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) – Manguinhos. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
2Doutorado/Fiocruz. Chefe do Laboratório de Microbiologia – ENSP, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Manguinhos. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Instituição: Departamento de Ciências Biológicas, Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Manguinhos. Rio de Janeiro-RJ, Brasil.
Conflito de interesses: sem conflito de interesses

Recebido em 05/11/2020
Aprovado em 14/01/2021
DOI: 10.21877/2448-3877.202002033

 

INTRODUÇÃO

 

O uso inadequado e indiscriminado de antibióticos induz os microrganismos a mutações, exercendo uma pressão seletiva causada pelo seu contato com o ambiente externo, capaz de alterar características estruturais e funcionais inerentes às espécies bacterianas. A resistência bacteriana é uma grande ameaça à saúde pública, pois tais bactérias deixam de ser susceptíveis aos antimicrobianos utilizados na prática clínica, diminuindo as chances de cura do paciente e, consequentemente, aumentando os custos do tratamento e elevando as chances de óbito.(1-5) A Tabela 1 apresenta os principais mecanismos de resistência relatados na literatura.

Apesar do surgimento de novos antibióticos, a resistência bacteriana ocorre em um ritmo crescente e desenfreado, originando assim as chamadas bactérias multirresistentes, ou seja, bactérias resistentes a três ou mais das classes de antimicrobianos. Entretanto, já existem relatos de bactérias resistentes a todas as classes de antibióticos disponíveis, sendo denominadas bactérias pan-resistentes.(6,7) A existência de tais microrganismos faz com que seja necessário o desenvolvimento de novos fármacos mais eficazes. Todavia, os estudos relacionados ao desenvolvimento de novos antimicrobianos é lento e necessita de grandes prazos para obter resultados conclusivos, estimulando assim, o emprego de práticas integrativas e complementares (PICs), que não são consideradas convencionais na clínica médica.(8)

Definidas como espécies vegetais, cultivadas ou não, que possuem em um ou mais órgãos substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou como precursores de fármacos semissintéticos, as plantas medicinais são uma das principais opções de tratamento complementar, haja vista que são utilizadas pela população através de chás e preparos caseiros pela medicina tradicional.(9,10) Ainda que sejam empiricamente utilizadas pela população, com possíveis atividades antimicrobiana, anti-inflamatória e analgésica, por exemplo, o efeito biológico das plantas medicinais e sua inocuidade nem sempre são comprovados cientificamente.(11,12) Pensando nisso, o Ministério da Saúde elaborou o RENISUS, Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS, que contem 71 espécies de plantas com potencial terapêutico e efeito medicinal comprovado, sendo capazes de tratar algumas doenças que acometem o país.(13)

O estudo mais aprofundado sobre o potencial das plantas medicinais e de seus metabólitos pode auxiliar no desenvolvimento de alternativas terapêuticas capazes de combater os microrganismos multirresistentes, melhorando a qualidade de vida da população, além de contribuir para a saúde dos pacientes, sendo um tratamento mais barato e acessível, e, na maioria das vezes, de baixa toxidez, haja vista que o Brasil é um país de grande biodiversidade.(10,14,15)

 

 

Tabela 1 – Principais mecanismos de resistência

Mecanismo de resistência Ref.
Modificação do alvo farmacológico Mudanças estruturais do alvo farmacológico que evitam a ligação do antibiótico ao receptor, que, por sua vez, mantém suas funções normais.

Ex: Mutações nos genes produtores de PBP, proteínas ligadoras da penicilina, originam moléculas estruturalmente diferentes, as PBPa2, reduzindo a afinidade ao fármaco

3, 4, 7
Bomba de efluxo Proteínas de membrana que são capazes de exportar os antibióticos para o meio extracelular. Isso faz com que a concentração desses antibióticos no meio intracelular se mantenha em níveis mais baixos. 4
Inativação enzimática Produção de enzimas responsáveis pela inativação e/ou degradação do fármaco.

Ex: Bactérias produtoras de beta-lactamases

4, 6
Alteração da permeabilidade de membrana Mudanças nos lipopolissacarídeos (LPS), na estrutura e na quantidade de porinas alteram a permeabilidade dos fármacos. 4,8
Formação de biofilme Por ocorrer nas mais diversas superfícies, o biofilme foi considerado como um novo mecanismo de resistência. Trata-se de um agregado formado por uma matriz de exopolissacarídeos, capaz de proteger os microrganismos contra a entrada de antibióticos. 4,9

 

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

A metodologia utilizada envolveu uma busca nas bases de dados Portal de Periódico Capes, PubMed e Google Acadêmico, sendo considerados artigos em Inglês, Espanhol e Português, no período de 2015 até 2020. A palavra-chave “medicinal plants” (plantas medicinais) foi associada a outras palavras-chave para a busca, como antibacterial activity (atividade antibacteriana), antimicrobial activity (atividade antimicrobiana) e antibiotic resistance (resistência a antibiótico). Os critérios de seleção foram implementados nas três primeiras páginas de busca de cada fonte, realizando-se a leitura dos títulos seguida dos resumos, excluindo aqueles que apresentavam informações irrelevantes e selecionados os que apresentavam as palavras-chave buscadas e/ou nomes de plantas medicinais. Após esse refino, uma leitura na íntegra dos trabalhos selecionados foi realizada, onde os mais relevantes totalizaram 36 referências, que deram origem aos resultados deste artigo.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Em células vegetais, o metabolismo é dividido em primário e secundário. Apesar de receberem esse nome, os metabólitos secundários são de extrema importância para as plantas, desempenhando funções como proteção contra raios UV e poluição, atração de polinizadores, regulação do metabolismo e sinalização molecular. Todavia, essa gama de moléculas oriundas do metabolismo secundário também possuem grande importância na clínica através de suas propriedades antibióticas, como os terpenos, glicosídeos, flavonoides e polifenóis que, apesar de apresentarem efeitos menos potentes que os antibióticos convencionais, ainda podem combater infecções.(16)

A partir disso, Waheed e colaboradores(17) testaram e comprovaram o efeito antimicrobiano da Euphorbia helioscopia frente a bactérias Gram positivas, Gram negativas e fungos, como Aspergillus niger, Trichoderma harzianum e Rhizopus nigricans. O extrato etanólico de 1mg/mL foi capaz de inibir o crescimento de Escherichia coli, Bacillus subtilis e Klebsiella pneumoniae. Todavia, o extrato aquoso na mesma concentração resultou em uma maior zona de inibição contra Staphylococcus aureus, Salmonella Typhi e Pseudomonas aeruginosa. Neste mesmo ano, Mustarichie e colaboradores(18) sugeriram ser possível desenvolver um produto antiacne através do extrato alcoólico das folhas de mandioca (Manihot esculenta), testado contra isolados clínicos de Staphylococcus epidermidis e Propionibacterium acnes.

O S. aureus é uma das principais preocupações para a saúde pública, sendo transmitido nos serviços de saúde e na comunidade, capaz de causar bacteremias, endocardites, infecções de pele e ósseas, além de ser recorrente em infecções nosocomiais.(19) Essa bactéria ainda é considerada uma grande representante dos microrganismos multirresistentes, pois originou o conhecido MRSA (do inglês, Multi-drug resistant Staphylococcus aureus ou Methicilin-resistant Staphylococcus aureus), apresentando diversos fatores de virulência, como toxinas, fatores imuno-evasivos, como a cápsula e proteína A, e enzimas de invasão tecidual, como, por exemplo, hialuronidase.(20)

Pensando nisso, Manilal e colaboradores(21) avaliaram a eficácia antibiofilme e antiestafilocócica de extratos de cinco plantas medicinais, onde três apresentaram bons resultados. O extrato de Moringa stenopetala apresentou a melhor atividade, inibindo o crescimento de MRSA na matriz de biofilme pré-formada. Essa planta, além de apresentar maior efeito quando comparada às outras, foi classificada como bacteriostática pelos autores. Panda e colaboradores,(22) por sua vez, utilizaram os extratos de vinte plantas tradicionais da medicina indiana, para impedir a formação de biofilme e o crescimento de S. aureus multirresistente, obtendo, com esse estudo, um efeito antibacteriano a ponto de ser considerado uma alternativa terapêutica.

Em 2019, Benites e André(23) compararam a eficácia do extrato de Allium sativum em cepas de S. aureus frente à Oxacilina. A média de halos de inibição na planta foi significativamente menor que no antimicrobiano, mas comprovou sua capacidade de inibição. Nesse mesmo ano, Harfouch e colaboradores(24) testaram a eficácia antibacteriana da casca de Citrus limon contra S. aureus, S. epidermidis, Streptococcus pneumoniae, K. pneumonia e E. coli, onde os resultados atestaram que a casca de Citrus limon é mais efetiva contra bactérias Gram positivas. Os autores, então, sugerem sua utilização como conservantes de alimentos e em desinfetantes dérmicos.

Ainda no ano de 2019, Martins e Casali(25) comprovaram, como previsto na literatura, a potencialidade da romã (Punica granatum) na inibição do crescimento bacteriano através dos extratos etanólicos da casca do fruto, casca do tronco e das folhas, contra S. aureus e E. coli, enquanto que Nascimento e colaboradores(26) realizaram testes microbiológicos comprovando as propriedades de Momordica charantia no combate ao S. aureus. Já Sanchez-Vasquez(27) buscou avaliar a atividade in vitro dos extratos aquosos de cebola e alho contra o S. aureus ATCC 25923, sendo que o extrato aquoso do fruto de Allium sativum foi considerado o mais ativo.

Goulart e colaboradores(28) analisaram visualmente a atividade antibacteriana do óleo essencial obtido da casca da laranja pêra (Citrus sinensis), onde o mesmo apresentou ação inibitória sobre bactérias da família Enterobacteriaceae. Os autores acreditam que tal atividade seja correspondente ao limoneno, composto majoritário do material extraído e pertencente à família dos terpenos. Todavia, segundo os autores, mais estudos devem ser realizados quanto à efetividade desse composto frente a outras cepas bacterianas. Seguindo o mesmo raciocínio, Souza e colaboradores(29) avaliaram a ação dos flavonoides presentes nas folhas de Morus nigra, que possui uma quantidade considerável de compostos fenólicos, testando sua ação contra Bacillus cereus, Enterococcus faecalis, E. coli, K. pneumoniae, Salmonella Choleraesuis, Serratia marcescens, Shigella flexneri e S. aureus. Ainda que seja necessário um aprofundamento da pesquisa, os compostos fenólicos podem ser responsáveis pela atividade antibacteriana e antioxidante relatadas.

Em 2017, Sabudak e colaboradores(30) determinaram a atividade antibacteriana e antioxidante do extrato de Cirsium vulgare, cultivada na Turquia de forma selvagem, frente S. aureus (ATCC 43300), E. coli (ATCC 35218), Bacillus subtilis (NRRL NRS-744) e P. aeruginosa (ATCC 27853), apresentando maior efeito contra esta ultima. Nesse mesmo ano, extratos de 36 espécies de plantas medicinais de origem paquistanesa comumente utilizadas no tratamento de conjuntivite, foram testados contra as cepas bacterianas S. aureus e P. aeruginosa por Meher e sua equipe,(31) onde dez extratos exibiram propriedades diferentes contra as cepas bacterianas específicas. Entre as amostras testadas, a planta Anaar exibiu a maior inibição contra o isolado clínico de S. aureus, enquanto que Pista, seguido de Zeera, mostraram a maior inibição contra o isolado clínico de P. aeruginosa.

Em 2006, o Decreto Federal de nº 5.813 de 22 de junho instituiu a “Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos” (PNPMF), incentivando a pesquisa e a implantação de práticas complementares pelas Secretarias de Saúde, tendo as diretrizes para o uso de plantas medicinais e fitoterápicos estipuladas de acordo com a portaria n° 971, que aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.(32,33,34,35) A Tabela 2 apresenta o levantamento realizado sobre o potencial antimicrobiano de plantas medicinais frente aos microrganismos mais relatados na clínica.

Além das espécies assinaladas na tabela acima, a análise dos extratos brutos de 239 plantas tradicionais da medicina chinesa mostrou que cerca de 74 plantas possuem atividade antibacteriana frente ao S. aureus.(36)

Em 2017, as folhas de Hypericum roeperianum, Cremaspora triflora, Heteromorpha arborescens, Pittosporum viridiflorum, Bolusanthus speciosus, Calpurnia aurea, Maesa lanceolata, Elaeodendron croceum e Morus mesozygia apresentaram atividade contra bactérias causadoras de diarreia, como S. aureus, E. faecalis, B. cereus, E. coli, S. Typhimurium e a P. aeruginosa. Nesse mesmo ano, cinco plantas da medicina tradicional armênica se mostraram eficazes contra E. coli, P. aeruginosa, B. subtilis, S. Typhimurium e S. aureus, além de apresentarem atividade antifúngica contra C. albicans e Candida guilliermondii.(37,38) No ano anterior, Nanasombat e colaboradores comprovaram a atividade antibacteriana de 25 plantas da medicina tradicional tailandesa frente a patógenos orais e do trato gastrointestinal, apresentando uma concentração inibitória mínima de 0,32 a 10,0 mg/mL.(39)

Como é possível perceber, o uso de plantas é uma prática difundida pela população em geral, com o objetivo alternativo de curar doenças, tratar sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, haja vista que se trata de uma opção de tratamento mais acessível para as classes baixas. Todavia, seu uso incorreto pode causar graves danos à saúde,(40) portanto, é aconselhável a realização de maiores estudos sobre o tema e, quando da utilização, o acompanhamento de um profissional da saúde a fim de garantir a eficácia do tratamento, bem como evitar efeitos indesejáveis.

tab2

CIM – Concentração inibitória mínima; CBM – Concentração bactericida mínima.

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Ao compreender a resistência bacteriana, os profissionais de saúde são capazes de contribuir, de forma eficaz, na reformulação das políticas públicas de saúde e na prática clínica convencional. O uso de plantas medicinais se mostra uma excelente opção no tratamento e prevenção de doenças, com baixo custo e acessibilidade à população. Ainda que a maioria dos vegetais presentes na biodiversidade do país não estejam presentes nos códigos oficiais, há uma infinidade de antibióticos em potencial a serem descobertos e/ou desenvolvidos. Portanto, esse estudo de revisão se torna uma importante ferramenta para promover a eficácia das plantas medicinais e seus metabólitos como alternativa terapêutica no tratamento de microrganismos multirresistentes.

 

Abstract

Bacterial resistance to antibiotics is a public health problem that has clinical and economic consequences, reducing the chances of cure and, consequently, increasing treatment costs and the mortality rate. Although it occurs naturally, the selective pressure caused by the indiscriminate use of antibiotics accelerates bacterial resistance, giving rise to multi-resistant bacteria, which have new resistance mechanisms. The emerging need for new drugs to combat these bacteria opens up the possibility of researching new active ingredients from plants, also called phytotherapics. In 2006, the Ministry of Health instituted guidelines regarding the use and access of SUS users to these drugs. This bibliographic review aims to highlight the efficacy of medicinal plants as a therapeutic alternative in the treatment of multi-resistant microorganisms, disseminating the importance of public health policies that support the implementation of phytotherapy. After a refined search, 36 articles were compiled. The results obtained may assist in mapping the action of plants and their metabolites. However, its incorrect use can cause serious damages, being necessary that a health professional accompany the patient to guide the correct way of use and guarantee the effectiveness of the treatment.

 

Keywords

Antimicrobial; microbial resistance; medicinal plants

 

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Correspondência

Joseli Maria da Rocha Nogueira

Laboratório de Microbiologia

Departamento e Ciências Biológicas

Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Manguinhos

Rio de Janeiro-RJ, Brasil